IBGE divulga renda ganha pelos brasileiros em 2019

Além do Distrito Federal, a população das regiões Sul e Sudeste possuem as maiores rendas

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) divulgou na manhã da última sexta-feira (28), relatório com os números relacionados ao rendimento domiciliar per capita de todos os estados brasileiros, os quais são referentes ao ano de 2019.

Os valores são calculados com base nas informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Inclusive, as informações coletadas foram enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU). A média nacional de renda ganha pelos brasileiros ficou em R$ 1.438,67. O Distrito Federal lidera o ranking, com média salarial de R$ 2.685,76.

No sudeste, o estado de São Paulo aparece em primeiro lugar com renda de R$1.945,73, seguido por Rio de Janeiro com R$ 1.881,57, Espírito Santo com R$ 1.476,55 e Minas Gerais, território que registrou renda média de R$ 1.357,59. O sul do Brasil, por sua vez, é liderado pelo Rio Grande do Sul, que teve renda média de R$ 1.842,98. Em seguida vem Santa Catarina, com R$1.769,45, e Paraná, com R$ 1.620,88. No nordeste é o Rio Grande do Norte o estado com maior renda, somando R$ 1056,59. No norte do país, a maior renda per capita domiciliar foi registrada no estado de Rondônia, sendo R$ 1.136,48.

Ainda de acordo com o relatório divulgado pelo IBGE, o país possui 12 estados com renda abaixo de um salário mínimo, sendo Maranhão (R$ 635,59), Alagoas (R$ 730,86), Pará (R$ 806,76), Piauí (R$ 826,81), Amazonas (R$ 842,08), Amapá (R$ 879,67), Acre (R$ 889,95), Bahia (R$ 912,81), Paraíba (R$ 928,86), Ceará (R$ 942,36), Pernambuco (R$ 970,11) e Sergipe (R$ 979,78). Todos situados nas regiões Norte e Nordeste.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua foi realizada por três meses e coletou dados socioeconômicos e demográficos de cerca de 211 mil domicílios de pouco mais de 3.500 municípios brasileiros. Os cálculos de rendimentos, por sua vez, levam em consideração o valor econômico obtido por cada morador da residência analisada, oriundo de trabalho formal e de outras fontes de renda. A divulgação desses dados, de acordo com o IBGE, atende a lei 143/2013, que estabelece novos critérios de rateio de fundo de participação de todos os estados e do Distrito Federal.

Abaixo, o gráfico ilustrativo com os números de cada região do Brasil:


A seguir, a classificação geral de cada estado:

Gráficos por Jornal O Prefácio | Vander Souza