Governo federal estuda prorrogar o auxílio emergencial

O ministro da cidadania, Onyx Lorenzoni, reafirmou que o governo federal colocará em pauta a extensão do auxílio emergencial

O posicionamento foi dado no último domingo (24), depois dos protestos a favor do presidente Jair Messias Bolsonaro, na Praça dos Três Poderes, na Esplanada dos Ministérios.

O presidente já havia dito que existe a probabilidade de prorrogamento do auxílio, contudo, Onyx não adiantou qual é a possibilidade de isto realmente acontecer, mas confirmou que a situação está sendo avaliada pela equipe econômica: “Está em estudo. É isso por enquanto’’, disse ao entrar na garagem do Palácio do Planalto de onde deixou a manifestação.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, em 22 de maio, o presidente afirmou: “Conversei com Paulo Guedes [ministro da Economia] sobre a possibilidade de extensão do auxílio emergencial, vamos ter que dar uma amortecida. Vai ter a quarta parcela, com um valor reduzido, mas não sei qual será o valor.’’

Atualmente, o auxílio emergencial pago é de R$ 600, mas o governo federal estuda dar mais uma ou duas parcelas de R$ 200 reais. Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu prorrogar a concessão do auxílio emergencial por mais um ou dois meses, com o valor reduzido a R$ 200.

“Se voltar para R$200, quem sabe não dá para estender um mês ou dois? R$ 600 não dá’’, disse o ministro em reunião com empresários, no dia 19 de maio. “O que a sociedade prefere: um mês de R$ 600 ou três R$ 200? É esse tipo de conta que estamos analisando. É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não’’. completou.

Lembrando que o pagamento do auxílio emergencial é apenas para pessoas que cumprem os requisitos estabelecidos pelo governo federal, entre eles estão: trabalhadores informais, desempregados e famílias de baixa renda que fazem parte do programa do bolsa família.