As turnês de retorno têm feito bastante sucesso. Sandy e Júnior é a principal prova disso, mas podemos destacar também as voltas dos Los Hermanos e Tribalistas como exemplo. Outra modalidade muito popular são as turnês de despedida. O Rappa e Skank, no Brasil, e Elton John e Ozzy Osbourne no exterior. Todos estão colhendo os louros da última vez. Na verdade, tudo está ligado à nostalgia, à última vez que veremos alguém que marcou nossa vida, músicas que passaram pela nossa adolescência, assim como a única vez que iremos assistir uma Lady Gaga seja pelo preço ou pelas turnês que irão passar pelo Brasil.
Tudo isso serve para ilustrar a DNA World Tour dos Backstreet Boys que passou pelo Brasil. No show do Rio de Janeiro, ocorrido em 13 de março de 2020 na Jeunesse Arena, deu para perceber uma comoção menor do que aquela obtida com a dupla Sandy & Júnior. Mas no show houve, sim, um derramamento de carinho por parte dos fãs, tanto os antigos quanto os novos. Ainda que houvesse algumas músicas mais cantadas e outras menos, a plateia estava lá e sabia as letras, as gritando e cantando do início ao fim.
Mas em relação ao show, tinha tudo para ser uma coisa mais pasteurizada. Mas quando os ‘Boys’ entraram com a trinca Everyone, I Wanna Be With You e The Call, essa hipótese se desfez. Foi um início arrebatador em que os vocalistas eles cantaram, dançaram e interagiram com o público. Não se deve julgar a apresentação somente pelo repertório.
Sim, eles envelheceram. Mas de alguma forma parece que Nick Carter, Kevin Richardson, Brian Littrell, Alexander James McLean, e Howie Dorough não são os 'tiozões' metidos a jovens. Eles têm suas coreografias, mas tudo soa como algo não antiquado. Os cantores fazem o show sem muitos sinais de playback, coisa louvável ainda mais com músicas que exigem da voz.
Quanto às músicas, o medley já citado Everyone, I Wanna Be With You e The Call foi um momento em que os fãs ficaram de pé para saldar aos Boys. É impossível destacar os momentos grandiosos, pois foram muitos. Cada música era executada entre grandes sucessos e algumas eram tocadas apenas por um integrante, momento este que pareceu curto. É também necessário apontar que os integrantes colocaram no repertório músicas do disco novo mesmo este não tendo boa receptividade pelos fãs.
E, por último, mas não menos importante, Everybody (Backstreet’s Back) foi “A música”, fazendo a Jeunesse Arena ir à loucura. Com certeza esse foi o ponto mais alto do show, executado com a máxima pressão possível por parte dos cantores.
O show foi divido em três atos que podem ser definidos como “O levante, andante”, o “Bis antecipado” e “Verdadeiro bis”. Isso porque o último ato eles jogaram pra galera. Mas a impressão desse show foi positiva de que sim, o tempo passou para todos, seja os fãs, seja para os Boys. Contudo, eles continuam em forma cantando e dançando, levando seu legado. E os fãs, por sua vez, continuam com o amor pelos seus ídolos.
Por fim, a nostalgia nos salvará em tempos em que a música toma rumos bem estranhos. Um show como o do Backstreet Boys ou Sandy & Junior pode nos fazer relembrar músicas e refletir sobre o que ouvimos hoje em dia.
O show foi para aqueles que achavam que BSB seria uma moda esquecida depois de uma semana.
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