John Michael Osbourne, mais conhecido como Ozzy Osbourne, nasceu em Ashton, na Inglaterra, em 03 de Dezembro de 1948. Ícone da cena heavy metal a partir de seu trabalho na banda Black Sabbath, nos anos 70, bem como com sua carreira solo, Osbourne já vendeu 100 milhões de discos em todo mundo. Em sua carreira, lançou trabalhos incríveis como Blizzard of Oz (1980), Bark of The Moon (1983 ) e No More Tears (1991). Sua trajetória, portanto, é invejável e muito bem sucedida.
Em 21 de Fevereiro de 2020 foi lançado seu mais recente álbum, o intitulado Ordinary Man. Ele conta com participações especiais, como a do baixista Duff Mckagan e a do guitarrista Slash, ambos da banda Guns and Roses, o guitarrista Tom Morello, do Rage Against the Machine, Chad Smith, baterista do Red Hot Chili Peppers, e do produtor e guitarrista Andrew Watt.
O álbum abre com uma pancada sonora chamada Straight to Hell, em que Slash assume a guitarra ao estilo da canção Perry Mason do disco Ozzmosis (1995). A segunda faixa, All My Life, é uma balada vibrante e pesada que traz, na sequência, Goodbye, canção com parte instrumental ao estilo dos tempos áureos do Black Sabbath.
Já a faixa-título, é uma balada com uma letra de reflexão de Osbourne sobre a própria vida que contém a participação do cantor Elton John, além de ter um solo emocionante de Slash. A próxima faixa, Under The Graveyard, é sombria e tem uma pegada Black Sabbath. Eat Me já tem uma letra estranha com instrumental leve, o que torna a música muito fraca para a grandeza do Madman.
O disco poderia se encerrar com as músicas Today is The End e a oitava faixa, Scary Little Green Man, que tem Tom Morello na guitarra, e descartar as demais faixas, como Holy For Tonight, It's a Raid e Take What You Want. São péssimas, pois não acrescentam em nada no álbum.
O auge está nas seis primeiras canções. As guitarras de Slash em união ao canto emotivo de Ozzy Osbourne junto ao grande vocalista Elton John em Ordinary Man... Há uma verdadeira retrospectiva por toda carreira do Madman até mesmo na época do Black Sabbath.
Os pontos fracos de Ordinary Man são as participações especiais. Seria interessante ver Zakk Wylde tocar guitarra em todas as faixas do disco ou até mesmo Slash. As partes instrumentais das guitarras são inconstantes, exceto nas músicas gravadas pelo guitarrista do Guns and Roses e por Tom Morello.
Existem também ótimos bateras como Nicko Mcbrain, do Iron Maiden. Porém colocar Chad Smith, do Red Hot Chili Peppers, é um desastre e faz perder a qualidade nos grooves. Tem também muita plastificação na voz de Osbourne, que deveria soar o mais natural possível. Mesmo assim, Ordinary Man é um disco mediano ao mesmo tempo que uma despedida emocionante e adequada.
Realmente não é um grande disco, se comparado com os de maiores sucessos de sua carreira nos anos 80 e 90. Contudo é um bom disco para os dias atuais, além de parecer mais uma despedida, um Adeus de Osbourne, que não precisa mais provar nada.
Embora esse álbum em específico reflita o atual cenário da vida do vocalista, o qual não tem sido fácil aos 72 anos e ter trazido complicações, como enfrentar mal de parkinson, uma doença degenerativa que debilita o sistema neurológico ao ponto de não ter coordenação motora e controle sobre seus movimentos. Creio eu que dificilmente teremos daqui para frente um novo lançamento do Príncipe das Trevas, mas o seu legado ficará para a atual e futuras gerações.
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